Com o intuito de dar suporte às bandas da cena brasileira de DSBM, nós estamos novamente trilhando o caminho das compilações. Nesta etapa, bandas da cena se juntam cada uma com uma canção que resulta em um conjunto de belíssimos e Depressivos Hinos Suicidas. A arte ficou por conta de Helder Ribeiro, e completa o conceito proposto para esta série de compilações.
Pensar sobre nossa existência sempre nos leva a uma dura verdade: a morte. Inevitável, ela não poupa a ninguém, mas, e quando o indivíduo a deseja? Diante do fardo imposto pela vida, chega-se a um ponto onde a dor sobrepõe a chama de vivacidade, alegria ou qualquer outra sensação de acalento. Por mais que se busque um pouco de alívio, nada parece cooperar para este resultado. Assim, os dias seguem, monótonos, sem nada de novo - embora a dor, esta sempre consegue se assentar mais e mais nos mínimos espaços que encontra. Absorto, em sua profunda introspecção, o indivíduo se depara com a única certeza da vida: Todos Os Caminhos Te Levam A Morte.
Depressivos Hinos Suicidas - Vol. I - Todos Os Caminhos Te Levam A Morte
No ano de 2020, eu (Lúgubre) e Mad participamos de um
podcast distribuído no Spotify. Atualmente ele foi encerrado, mas, na ocasião,
era feito por um grupo de amigos que falavam sobre música em geral. Cada
episódio abordava um gênero musical e, com frequência, haviam músicos de
diversas bandas dentro do Rock e Metal que eram convidados a fazer parte do
bate-papo. Foi uma surpresa para mim e para o Mad tal convite, visto que o DSBM
é um tipo de música desconhecido. No entanto, aceitamos o convite, justamente,
por ser um tipo de música onde há pouquíssima informação sobre, mesmo na
internet. Assim, falamos um pouco sobre este subgênero que muito apreciamos. É
evidente que num único episódio, de cerca de uma hora, seria impossível falar
do DSBM em toda sua abrangência. Então, foi algo bem resumido, mas procurando
passar por pontos importantes. Tanto eu quanto o Mad temos nossas limitações na
dicção, mas, ainda assim, engolindo a ansiedade, participamos. Aqui segue nossa
participação como entrevistados de forma escrita. Não está na íntegra. No final
do texto estará disponível o áudio completo para quem se interessar em escutar
toda a entrevista.
Entrevistador 1: Pra começar a falar de DSBM, trago a teoria
de Durkhein. Durkhein aborda o suicídio como qualquer caso de morte que
resulta, direta ou indiretamente, de um ato positivo ou negativo, que seja
executado pela vítima e que ela saiba que o fim seria esse resultado: a própria
morte. Ainda, no livro de Durkhein, ele explana outros assuntos que tem relação
com o suicídio, como a regionalização. Como em países mais frios, com noites
mais longas, dias mais escuros, tendem a ter uma taxa mais alta de suicídio.
Vocês conseguem enumerar algumas bandas de DSBM que refletem isso nas letras?
Mad: Até a cor, a cor do ambiente, mais escuro, acinzentado,
pode influenciar no suicídio. O Lúgubre escreveu algo sobre isso e pode falar
melhor sobre.
Lúgubre: Podemos usar a América Latina mesmo como
comparação. Todos os países daqui, apesar de não ter essa relação com o frio -
a não ser o Sul do Brasil, mas cujo é um frio suportável-, tem a questão da
pobreza e desigualdade. E isso também influencia no suicídio. Claro, pessoas
ricas ou milionárias podem ser alvo do suicídio, no entanto, a pobreza pesa
bastante nisto, sem dúvidas. E isso influencia aqui, no caso, dos países da
América Latina. No caso dos países nórdicos, especialmente na Suécia - que
acredito ser o berço do DSBM -, tem esse fator do frio, e também do crescimento
das cidades. Há ainda a questão dos jovens que se sentem perdidos. Na Suécia,
apesar de ser um país rico, com uma taxa alta de desenvolvimento, há uma
solidão entre os jovens. Também, não há muito isso de falar sobre o futuro.
Então os filhos têm que "se virar". E isso influi muito sobre os
adolescentes. Muitas bandas como Lifelover, Apati e Ofdrykkja falam disso em
suas letras. Sobre concreto bruto - a cidade com suas construções crescentes -
que tira a visão da natureza. E, também, sobre um sufocamento que recai sobre a
rotina de ter que estudar, trabalhar e sobreviver. Não há espaço para algum
lazer. Então acabam recorrendo às drogas, lícitas e/ou ilícitas, medicamentos...
e tudo isso reflete nas letras. Todas essas bandas, chamadas de "DepressiveRock/Narcotic Metal", trazem essa questão à tona. Ainda, sobre essa
questão de regionalização, o Japão é outro exemplo. Lá também tem muitas bandas
- algumas que nem mesmo usam o termo DSBM, mas abordam todos esses temas, já
que lá também tem um índice alto de suicídio. Um fator que pesa é este de ter
que ser o melhor, ter uma vida bem-sucedida, a qualquer custo. E, o
interessante, é que as bandas de cada país expõem aquilo que é mais pesado na
sociedade que a pessoa está inserida. No DSBM isso é muito evidente, expor o
que o indivíduo sente de acordo com a sua própria realidade.
Entrevistador 1: Podemos começar a falar do início do DSBM.
A primeira banda, de fato, foi Silencer ou Lifelover?
Lúgubre: Traçar o início de gêneros musicais é difícil; de
subgêneros é ainda mais. O que ocorre é que na década de 90 já existiam muitas
bandas que faziam uma sonoridade Black Metal, misturando com o Ambient, com o
Atmospheric, até com o Death Metal, como o caso do Malvery.
Mad: E muitas eram chamadas de Black Doom.
Lúgubre: Todas as bandas da década de 90 - eu costumo
rotular como "Proto-DSBM"-, embora não usassem o termo DSBM, todas já
abordavam os temas que vieram ser comuns no DSBM: O desejo pela morte, o
suicídio, os transtornos mentais. Bandas como Xasthur, fundada por Malefic e Malvery
- banda canadense onde o vocalista expôs tudo o que ele estava sentindo no
momento da gravação, e que veio a lançar um único álbum, e antes de chegar a
ver o lançamento deste álbum o vocalista cometeu suicídio - são exemplos. Então,
essas bandas da década de 90, Xasthur de 1995, Malvery de 1993 e Abyssic Hate
de 1993 já estavam moldando o que viria ser o Depressive Suicidal Black Metal.
O Silencer surgiu em 1995, mas, somente em 1998 Nattramn entrou na banda, e
então começou a compor e se expressar. O Silencer é citado como a primeira
banda porque, em 2001, lançaram o álbum que de fato mudou a cena naquele
momento. É uma banda do tipo que não existe meio termo: ou é boa ou não é;
quando alguém escuta pela primeira vez. Muitas pessoas, inclusive, gostam de
exaltar apenas o instrumental e criticar os vocais de Nattramn. Mas a banda é
uma dupla, e talvez não existiria a banda se não fosse a perfeita junção de
ambos os envolvidos.
Entrevistador 2: Foi o Nattramn que começou com o vocal mais
gritado?
Lúgubre: Com esse tipo de vocal, sim. Enquanto os vocalistas
tradicionais de Black Metal faziam um vocal agudo e mas odioso, ele dosava a
dor literal com o ódio, resultando num vocal desesperador. E ele não se importava
em como cantar, apenas deixava sair de forma espontânea. Foi uma forma que ele
optou por cantar e se expressar. Embora eles fizessem Black Metal, e nunca
tenham reivindicado o termo DSBM pra si, eles também não eram bem aceitos no
meio do Black Metal. Mas, haviam algumas pessoas que já estavam começando a
recebê-los e estavam se sentindo expressadas pela banda.
Lifelover surgiu em 2005, não foi a pioneira do DSBM, mas
foi uma das bandas importantes no subgênero. Jonas e Kim fundaram a banda e
dosaram vários elementos, como a levada Pós-punk e Black Metal, o que resultou
em um contraste interessante. Músicas dançantes, mas com letras falando de
temas mais pesados e tabus, com uma dose de sarcasmo e ironia.
Entrevistador 2: Então o Pós-punk influenciou o DSBM?
Lúgubre: Influenciou mais essas bandas que são chamadas de
"Depressive Rock/Narcotic Metal" como Lifelover. Anos depois, Apati,
e, quando Obehag morreu, Pessimistem formou a Ofdrykkja. E muitas outras foram
surgindo e seguindo nessa linha com influências do Pós-punk. Podemos dizer que
dentro do próprio DSBM tem algumas vertentes,
como essas bandas suecas que se focaram numa sonoridade até meio dançante, em
contraste com temas mais pesados. A sonoridade é menos "suja" também,
comparada com o DSBM das primeiras bandas que seguiam mais pro Black Metal. Essas,
da cena sueca, se focam mais em temas como a melancolia urbana, adicção de
álcool e outras substâncias, autoagressão e relacionamentos interpessoais.
Entrevistador 2: E o DSBM é algo bem íntimo, né? Algo mais
da pessoa mesmo.
Lúgubre: Sim, é algo bem pessoal. Claro, a partir do momento
que você expõe isso, como na internet, há a consequência de alguém escutar. Mas
o objetivo é expressar algo seu para você mesmo. Uma dor sua que você tenta
manifestar através da música; isso define o DSBM. Por isso é muito comum as
bandas serem de um só membro. Geralmente é uma pessoa solitária que tenta expor
suas emoções.
Mad: Por isso é até difícil de digerir o gênero e tornar ele
popular, pois é uma dor tão pessoal, algo tão íntimo que você não espera que
outra pessoa escute e entenda o que você queria passar, de uma forma tão
sincera. O DSBM é algo que você está fazendo mais pra você do que para os
outros. É a sua válvula de escape, é dizer o que você sente, sem se preocupar
com a opinião dos outros. Você faz por você, para o seu bem. Por isso, também,
é difícil de ter uma banda de DSBM com 1000 visualizações. Você faz com intuito
de só você escutar, ou nem mesmo você escutar depois. Você lança para dizer pra
si mesmo que expôs aquilo pra fora, e não para ficar famoso com aquilo. É uma
válvula de escape apenas.
Entrevistador 2: Tem pessoas que vêem o DSBM como
romantização da tristeza, do suicídio. Mas não é isso. É mais algo da pessoa
mesmo querendo se expressar sinceramente, né?!
Mad: Até porque não faz muito sentido, quem em sã
consciência se vangloriaria de ter depressão, de pensar em se matar? Não faz
sentido. A gente que está nesse meio se sente destruído por passar por essas
coisas, e não deseja isso a ninguém. Daí ver alguém de fora dizer que estamos
romantizando o suicídio é o que deixa a gente ainda mais triste.
Lúgubre: E as pessoas se baseiam isso em outros gêneros de
música. Por exemplo, há gêneros que falam da tristeza, mas é da tristeza em si,
não de coisas pesadas como é característico do DSBM. O DSBM vai a fundo,
falando de coisas que é até difícil colocar em palavras, e por isso se une a
vocais desesperados. É algo desesperador e que você não molda, não pensa em
como vai cantar, apenas sai de forma sincera ali no momento.
Entrevistador 2: Qual a banda pioneira de DSBM no Brasil?
Lúgubre: Pioneira cantando em inglês é Thy Light, mas eles
nunca se colocaram como DSBM. Desde o início já caminhavam com o Atmospheric
Black Metal. Já era um som mais fácil de digerir, e por isso teve um alcance
maior. Cantando em português existem muitas bandas que surgiram, e por isso não
tem como identificar apenas uma. Neblina Suicida, Lamúria Abissal e Funesto
estão entre essas primeiras.
Lúgubre: Essas bandas também eram distintas, cada uma
seguindo com suas próprias características dentro do DBSM.
Entrevistador 2: Tem bandas brasileiras que vêm chamando a
atenção de vocês, atualmente?
Mad: Frio Insólito, que lançou singles entre 2016 e 2017, e
agora em 2020 lançou seu primeiro EP. Abismika, que vem fazendo um trabalho excelente.
E Morte Rubra, onde o vocalista e letrista Alan, para mim, é o melhor que
surgiu nos últimos tempos dentro do Black Metal em geral.
Lúgubre: Nattag, que é de Ponta Grossa, Pr, que fez algo
interessante, uniu o Noise ao DSBM, algo meio experimental e ficou um som muito
bom. A Unguilty, que é de Curitiba, e tem uma sonoridade flertando muito com o
Doom, somando linhas de piano, passagens mais limpas e mais pesadas. Praticamente
todos os dias tem bandas novas surgindo, justamente para a pessoa poder se
expressar e, por consequência, também tem muitas pessoas que buscam por sons
assim para escutar. E quem escuta, muitas vezes, é influenciado a criar seu
próprio projeto também.
Mad: Rolou uma espécie de boom entre 2014 a 2016 por aqui.
Depois muitas bandas foram encerrando, algumas devido ao integrante cometer
suicídio. Então em 2019/2020 começou a renascer a cena e muitas bandas novas
foram se formando.
Entrevistador 2: Tem outro derivado desse subgênero, do
DSBM?
Lúgubre: Então, algumas bandas suecas se focaram mais na
melancolia urbana. Muitas tinham membros ainda adolescentes quando foram
formadas e, com isso, como não conseguiam se expressar de outra forma, eles colocavam
tudo na música. Essa linha é chamada de Depressive Rock/Narcotic Metal. Há
bandas que tem elementos mais atmosféricos como Woods Of Desolation, ColdWorld,
Austere, aqui no Brasil As Long As I Can (ALAIC), Entardecer e Rope, por
exemplo. Tem outras flertando mais com o Doom como as brasileiras HatefulAgony, Allonair e a Unguilty. E tem as bandas que já partiram para o Post Black
Metal, com um som mais limpo, com guitarras mais limpas e com distorções menos
pesadas como as brasileiras Gray Souvenirs, Help, Gulag, Depht. Essas últimas,
inclusive, surgiram no DSBM, mas com um som mais pro Post Black Metal - também
chamado de Blackgaze - no decorrer dos seus lançamentos. Isso ocorreu porque o
DSBM meio que abriu as portas para essa galera, já que o Blackgaze também é discriminado
dentro do Black Metal, por soar mais limpo, mais melancólico e menos pesado, e
também por ser algo novo no meio. O DSBM, à propósito, é um subgênero bem novo
ainda.
Mad: O Lúgubre e eu organizamos compilações com bandas
exclusivamente nacionais. Fazemos uma espécie de curadoria, e vamos atrás das
bandas.
Lúgubre: Eu gosto muito das bandas que cantam em português,
isso para qualquer gênero. Mas aqui há um grande preconceito com bandas que cantam
no nosso idioma nativo. No DSBM, eu aprecio muito isso porque é algo muito
difícil cantar no próprio idioma, falar de algo seu, tão pesado. Outras pessoas
daqui, que escutarem algo que você canta, vão compreender de imediato. E gera
uma certa vergonha, digamos assim, no sentido de ser algo tão pessoal seu, e
que outra pessoa pode vir a ouvir e até rapidamente te criticar, como
infelizmente ocorre, algumas vezes. Logo que conheci o Mad começamos a pensar
nisso de unir bandas em uma compilação, com a intenção única de dar suporte às
bandas, que talvez não teriam algum alcance sozinhas, justamente pelo pouco
alcance do DSBM em geral. Nessas compilações, bandas novas e as mais antigas da
cena se somaram. Tem muitas bandas boas no Brasil e nossa intenção é levar isso
às pessoas que curtem esse tipo de música, para não ficar aquilo de só escutar
bandas de outros países e ignorar o que temos aqui também e com boa qualidade.
Entrevistador 2: Tem uma curiosidade que é um Split do Happy
Days com o Deadspace, onde o A. Morbid canta em espanhol.
Lúgubre: Outra curiosidade é que há uma demo, do início, do
Happy Days onde o A. Morbid canta em norueguês. Ele fez isso como uma homenagem
às bandas que curtia, e eram da Noruega. E na época, também, ele estava aprendendo
esse idioma e quis testar em suas primeiras músicas. O interessante do espanhol
é que tem um alcance muito grande no DSBM. Talvez o público maior do DSBM
esteja em países onde a língua espanhola seja nativa. Basta olhar comentários
em vídeos e postagens e ver a quantidade de pessoas desses países comentando.
Há uma grande veneração, inclusive, à Nattramn, por esse pessoal do México e de
países aqui da América do Sul.
Mad: A cena latina é a mais ativa de todas. Tem muitas
bandas e o público consome bastante. Rola, com muita frequência, parcerias
entre essas bandas aqui da América Latina. É muito comum ver uma banda
mexicana, por exemplo, com algum integrante brasileiro.
Entrevistador 2: Eu não tinha essa ideia. Acreditava que
eram mais países nórdicos que tinham um maior alcance.
Lúgubre: Isso é um ponto interessante. Porque muitas pessoas
não enxergam isso que ocorre aqui mesmo, e por isso a ideia da compilação.
Acaba sendo uma forma da cena conhecer mais essas bandas e valorizar, além do
fato das que cantam em português você conseguir compreender o que está sendo
cantado naquele momento; é algo mais familiar e direto. Isso também é muito
gratificante para nós. Receber mensagens nas páginas de alguém dizendo
"olha, essa é minha banda, meu projeto e tal", isso é o que nos
mantêm seguindo cooperando, de alguma forma. É uma troca. Damos suporte às
bandas e elas nos presenteiam com sua arte, que tanto apreciamos. E o DSBM é
algo que nos faz seguir sobrevivendo pelos dias também, já que nos
identificamos com o que é expressado, e que é tanto negligenciado pela
sociedade.
Mad: Ultimamente tem sido mais raro vermos as bandas fazendo
Split. Então isso das compilações é algo que junta as bandas também. Já
soubemos de membros que se conheceram devido a elas e criaram outras bandas e
projetos. Então é gratificante isso.
Entrevistador 2: E
sobre esse papo desanimador de dizer que a cena está acabando, ou que não tem
mais nada de bom?
Mad: É o mesmo papo de dizer que o Rock já morreu. É
realmente desanimador.
Lúgubre: Eu vejo isso como comodismo da galera. É fácil você
pegar uma banda do passado, como Black Sabbath ou Metallica, e dizer que não há
nada de inovador e bom hoje como era naquela época. Há milhares de bandas
surgindo a todo instante e fazendo um som muito bom. Independente do gênero ou
subgênero. Mas o comodismo da galera é alto, e preferem fingir que não há nada
que presta hoje. Se prendem ao passado para não conhecer algo novo. A cena do
Rock e Metal está cheia disso, e acaba até desestimulando outras pessoas no
meio, mantendo um ciclo de achar que não há nada de bom nos dias atuais.
Mad: É até uma preguiça de pesquisar. Essa galera não vai
atrás e por isso diz que a cena morreu, ou "se não chegou até mim, então
não existe". Nós, com a página, tentamos sempre dar foco às bandas novas.
Focar nelas. Porque não faz muito sentido você divulgar o que todos no meio já
conhecem.
Entrevistador 1: Finalizamos a entrevista com indicações de
bandas. Lúgubre, o que você indica?
Lúgubre: Indico a banda Alivium, banda brasileira com vocais
femininos. E quero dizer que acho muito importante a presença feminina no
Metal, e no DSBM não poderia ser diferente! Por enquanto essa banda tem apenas
uma música, chamada Vazio, mas em breve a banda lançará um álbum. A vocalista
usa o pseudônimo de Das Irrlicht.
Entrevistador 1: Muito bom! Meu querido Lúgubre vem aí para
mostrar que nem todo sulista é pau no cu. E você, Mad, o que indica?