sábado, 29 de julho de 2023

Autópsia Lírica II

 


Dysmorphophobia é uma canção da banda italiana Dreariness. A letra explora o tema da dismorfia corporal, uma condição de saúde mental em que o indivíduo tem pensamentos obsessivos e preocupações sobre sua aparência, frequentemente percebendo falhas que não são visíveis ou são insignificantes para os outros. Na letra, o indivíduo retratado é uma mulher, jovem, e que está lutando com essa condição, retratando suas emoções intensas e a percepção distorcida de si mesma. Os primeiros versos, "Eu injeto mais uma vez esse oceano em minhas veias", expressa metaforicamente o ato de se injetar com pensamentos negativos e autocríticos que a consome. A referência a um "oceano" sugere a natureza dominante desses pensamentos. A linha "Duas garras arranham minha garganta e me deixam em feroz desespero" expressa a agonia interna da jovem, as "garras arranhando sua garganta" simbolizam os pensamentos autodestrutivos afiados e dolorosos que causam danos físicos e emocionais. Essa dor é intensificada com a imagem de sangue e desespero. A linha seguinte, "Uma canção de ninar me leva à loucura" transmite a natureza cíclica da condição, onde a jovem encontra um estranho conforto, ou uma certa familiaridade, na sua percepção distorcida de si mesma. A menção de ossos se transformando em pó representa o desmoronamento e deterioração de sua autoimagem. Conforme a música avança, as emoções da jovem se intensificam. O desejo de salvar a pessoa presa dentro do espelho mostra seu anseio por escapar das limitações de sua própria mente. Os pedidos repetidos por cura e injeção de felicidade destacam seu anseio por alívio de seus pensamentos dismorfóbicos. "O espelho se quebra, ela está morta/Sua imagem lá/Ela está morta!", a quebra do espelho e a declaração da morte da pessoa significam a morte simbólica da imagem distorcida que ela havia criado de si mesma. Isso pode representar um ponto de virada na música, sugerindo uma possível ruptura da dismorfia ou uma constatação de que sua autopercepção não é a realidade. A frase repetida "Tudo queima instantaneamente, tudo se desmorfa" enfatiza a angústia e o caos vivenciados pela jovem. Reflete a luta constante que ela enfrenta, já que sua percepção distorcida distorce sua realidade, queimando qualquer imagem positiva de si mesma. No geral, Dysmorphophobia oferece uma exploração sombria e introspectiva do tormento emocional e psicológico causado pela dismorfia corporal. Lança luz sobre a batalha interna enfrentada por todas as pessoas que vivenciam essa condição, destacando o apelo desesperado por cura e libertação da percepção distorcida de si mesmas.

O Fantasma de um Rancoroso Passado é uma canção da banda brasileira de Lamúria Abissal. A letra transmiti uma história de intensa raiva e ressentimento em relação a alguém do passado. E retrata o retorno dessa pessoa, causando desconforto e até mesmo dor física ("Sua presença já me range os ossos") ao indivíduo. Ele expressa sua raiva avassaladora e a dificuldade de lidar com essa pessoa cuja pesou-lhe mágoas no passado e que segue ressoando no presente. A música destaca noites sem dormir cheias de desabafos e tentativas condenadas de recomeçar, caindo em um ciclo destrutivo. Os dias são descritos como cheios de dor, remorso e constrangimento devido à presença persistente dessa pessoa. O trecho "Ó odioso ser de minha convivência/O fantasma clamante por voltar a estar vivo/Reviver o ódio, o amado sentimento retroativo" expressa como o indivíduo se sente em relação à pessoa que lhe conferiu mal, e que sua volta só vai remoê-lo ainda mais em um ódio imensurável. O retorno das emoções desprezadas, dos sentimentos sufocados e da passagem monótona dos dias presos nessa dança de dor em que eles repetidamente se envolveram, é trazido cruamente à tona, outra vez. A linha "Um dia fora algo, foi tudo, meu mundo/Agora não pode ser nada, tem que ser menos, esquecer tudo" explora um passado em que essa pessoa tinha importância, mas agora ela deve ser esquecida e descartada como nada. O indivíduo lista tudo aquilo que ela fez a ele, "Você me fez chorar/Me fez parar/Parar de falar/Você me fez gritar/Me aquietar". E reforça na linha seguinte, que sua volta, ainda que se mostre arrependida, não terá resultado algum senão o fim, desta vez, de uma vez por todas. "Você escapuliu de meus dedos, de escolhas que você fez/De coisas que você disse/De coisas que você fez e agora chora por eu ter chorado". E no trecho seguinte "Encho seu tumulo com minhas lágrimas e a muito custo/Te sepulto em meu desdém" o indivíduo afirma que, ainda com alguma relutância, enterra finalmente, e metaforicamente, este fantasma do presente manchado pelos resquícios de um passado amargo em um cemitério, enfatizando que não há chance de seu retorno. Nas próximas linhas há uma mudança de tom. "O vento que sopra agora em meu rosto/Limpando as lágrimas/Varrendo o cansaço/Secando minha feição, tão morta e exausta/De coisas que você disse, de coisas que você fez". O vento simboliza uma força purificadora, limpando as lágrimas, dissipando o cansaço e restaurando uma aparência morta e exausta. "A memória mais bonita, foi ter ido embora e deixar você morrer". As memórias do que essa pessoa disse e fez, embora antes significativas, agora são vistas como uma bela lembrança apenas porque ela partiu. "O perpetuar de sua morte, seria mais intenso te vendo me matar/Pelo amor que te dei, respondido com memórias de desdém". Ele deseja que a ausência da pessoa continue de forma perpétua, ainda que isso signifique testemunhar sua própria ruína. No geral, O Fantasma de um Rancoroso Passado mergulha nas complexas emoções de raiva, ressentimento e um árduo desejo de encerramento definitivo daquilo que se iniciou no passado. Destaca como muitos relacionamentos se baseiam em um amor dado por uma das partes, mas, que sendo correspondido com indiferença, se transforma em memórias de desprezo que se estendem por anos a fio. 

Transtorno Depressivo Maior é uma canção da banda brasileira Funesto. Ela explora um transtorno mental caracterizado pela redução drástica das emoções de alegria, bem-estar e prazer. Comumente chamado de depressão, o Transtorno Depressivo Maior é um transtorno mental que afeta as áreas cognitivas, fisiológicas e comportamentais da pessoa. É marcado pela baixa autoestima, pela perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas, pela pouca energia e fadiga constante, dores físicas sem uma causa aparente, desânimo persistente, sentimentos de inutilidade, vazio, culpa ou/e irritabilidade. Ainda, reduz a capacidade de pensar, de se concentrar, memorizar ou de tomar decisões. Ocorrem alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também sonolência excessiva ou sono interrompido), alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite). Somando-se ainda o retraimento social (isolamento social), chorar mais e com maior frequência, lentidão física generalizada, ou agitação psicomotora. Entre as consequências graves, há ocorrência de comportamentos autodestrutivos (autoagressão), pensamentos suicidas e tentativas propriamente ditas de suicídio. A letra evidencia o peso que o indivíduo carrega, a luta que trava diante desse inimigo que está em sua própria mente. "E nesse abismo de sofrimento/O suicídio não sai da minha mente/Por que?" é uma constatação que o indivíduo faz, e também uma indagação dosada em dor e revolta. Transmite um sentimento de desespero e um desejo de libertação das lutas da vida. O indivíduo tem pensamentos recorrentes sobre a morte. "Corda em volta do meu pescoço, o que me resta?", o questionamento da situação em que se encontra é constante, e enfatiza também que ele está só, em isolamento, está apenas consigo mesmo e mais ninguém. A ideia de findar com sua dor é a única coisa que paira em sua mente. Ele retrata seu estado mental e sua disposição para tomar medidas extremas pois já está em seu limite. "Eu não aguento mais essa dor/Me deixe morrer/Eu quero morrer" sugere a deterioração da condição mental e física do indivíduo. Ele se sente esgotado, exausto da luta constante e pronto para sucumbir ao seu destino. Clama a si mesmo para que não haja qualquer relutância, apenas que se deixe morrer. No geral, Transtorno Depressivo Maior retrata os temas de desesperança, desespero e pensamentos de suicídio presentes na depressão. Apresenta um vislumbre da mentalidade de alguém que considera o suicídio, lançando luz sobre a turbulência interna e o impacto que tal decisão tem sobre o próprio indivíduo exausto fisica e mentalmente.

When Your Mind Is A Prison é uma canção da banda brasileira Neural Oestridae. A letra explora temas como encarceramento mental, desesperança, resignação e vestígios niilistas.  Ela começa com o indivíduo constatando duramente que não há mais esperanças pois ele se encontra preso dentro de si mesmo. "Não há refúgio, quando sua mente é a prisão/Não há esperança quando você já está morto por dentro/Você tenta, e tenta/Mas é sempre em vão". A luta a qual ele percorreu por muito tempo, não resultou em nada. Se sentir morto por dentro é uma maneira de dizer que não há mais a chama da vida, alegrias e prazeres. Tudo definhou e se apagou. As suas tentativas de prosseguir e tentar reviver algo de bom em si mesmo, foram em vão.  No decorrer da música ele expressa que sua dor cresce ainda mais por perceber as mentiras que arrastou durante sua vida toda. "Você alimenta aquelas pequenas faíscas de felicidade/Mas elas sempre se vão/Uma vida inteira baseada em mentiras". O indivíduo passou sua vida injetando mentiras e ideias de que a vida fosse melhorar, numa tentativa de acreditar realmente naquilo, mas, a dureza da existência só mostrou que aquilo era uma tolice, um crime que cometeu contra si mesmo. Há uma mágoa muito grande gerada, e contra si mesmo, por se iludir completamente. A linha seguinte "Uma existência que deveria ser extinguida/Confrontar sua existência, quando sua mente é uma cadeia de pensamentos negativos" destaca que ele tentou fazer uma autorreflexão, olhar dentro de sua própria escuridão, confrontá-la, mas, as respostas só poderiam ser duras e carregadas de negatividade pois é tudo o que há dentro de si. No decorrer das próximas linhas ele, então, chega ao ápice. "Saber a verdade sobre si é algo, no mínimo, assustador/Ainda mais quando a verdade, a inevitável verdade.../É que você se odeia". Confrontar a si mesmo, retirar todo o véu que o impedia de enxergar o seu próprio eu, ou até mesmo intencionalmente ele evitava de ver embaixo, o leva a uma dura confirmação: a de que ele se odeia. A dor que o tempo impôs, deixando-o sem qualquer propósito, serviu como uma armadura por um tempo. O privou de se auto desprezar. Ele vestia uma roupagem em que, em meio à dor, podia se alimentar com alguma chance de alívio. Isso se manteve por algum tempo. Mas, no dia em que confrontou a si próprio enxergou que, na verdade, abaixo da dor havia uma base sólida de auto-ódio. A linha segue enfatizando que ele odeia tudo porque nada gera algum significado para ele. "Odeia tudo pois nada tem valor para você/Você não ama, mas finge amar/Pois isso é um sentimento humano, mas é patético...". O amor, um sentimento tido como puro, nada mais é do que algo imposto pelo coletivo, fazendo com que as pessoas digam que amam umas às outras, meramente, por hábito. O próprio amor foi uma máscara por cima do auto-ódio que ele finalmente enxergou. Sua vida foi baseada em mentiras e falsas emoções e sentimentos. No geral, When Your Mind Is A Prison destaca em como um indivíduo pode ficar enclausurado por muito tempo devido aos seus próprios mecanismos internos para que não enxergue a verdade. Mas, uma vez exausto de tentar aliviar sua dor, ele olha para dentro de si e enxerga o real motivo de tanto infortúnio, ele mesmo se odeia. E esse sentimento cria um ciclo de autodestruição, onde falsas emoções entram em jogo para tentar mascarar as reais e cruas emoções. Confrontar a si remonta algo proferido pelo filósofo niilista Friedrich Nietzsche, de que quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você. E, obviamente, esse olhar é sempre aterrorizante pois sujeita o indivíduo a ficar diante de seu Eu cru, real e incivilizado.

Vazio é uma canção da banda brasileira Alivium. A letra explora a fadiga mental, a desesperança e apatia. As linhas iniciais expõem o cansaço do indivíduo, aqui expresso como uma jovem. "A vontade de permanecer nesse quarto/Dia após dia /Se tornou maior...". Ela desabafa em como suas vontades se fecham a uma só, a de permanecer em seu quarto, isolada, longe de tudo e de todos. A cada dia que passa esse é o único desejo que cresce. O trecho "E a cada dia de minha agonia é um dia a menos" simboliza sua enorme desesperança. Ela tenta se agarrar ao fato de que a cada dia que se passa, também traz a morte mais para perto. Um dia a mais, na verdade, se torna um dia a menos de vida. Sua agonia é um fardo do qual ela anseia desesperadamente pelo fim, ainda que o fim dessa agonia seja também o seu próprio fim. A letra avança chegando à apatia. A jovem está tão imersa em sua agonia, afogando-se dentro de si, que nada mais externamente a faz reagir. Há uma inércia que a petrifica. "As luzes acesas já não refletem em mim" simboliza a total escuridão interior que a acomete. Alegrias e prazeres foram consumidos por essa escuridão e nada mais resulta em estímulos para que ela possa ter algo positivo ou se sentir melhor. Ao final ela demonstra sua aceitação perante a esta escuridão que a abraça friamente, "Mergulhada em tristeza e solidão/A vontade de ir embora/Já não importa.../Estou entregue à escuridão... ". Sua resignação perante a escuridão se dá com a morte definitiva de seu importar. Ela se afundou em tristeza e solidão e lutar para emergir não é uma opção mais. Seu cansaço ultrapassou todos os limites, assim fazendo-a simplesmente não se opor à completa imersão na escuridão. No geral, Vazio avança na desesperança de alguém que diante da perca dos prazeres, se vê apenas num ciclo de aflição do qual aguarda o único remédio capaz de trazer alívio definitivo: a morte. A fadiga e a exaustão chegam a fronteira final, e neste ponto a resignação é a única escolha disponível.

Idealiza​ç​ã​o é uma canção da banda brasileira Nattag. A letra explora a desesperança, o distanciamento emocional e faz uma livre expansão de sentimentos e pensamentos íntimos. A primeira seção/estrofe expurga um desalento e solidão por parte do indivíduo. "A discursar pelos ecos do gélido oceano/Espalhando acontecimentos atemporais pelo anoitecer/A perder-me na névoa de expectativas, percebo ser um mero engano/Um escudo contra envolvimentos do afastamento - eis o romper". "Gélido oceano" simboliza a vastidão de sua vida, fria, inerte, onde ele fala com ninguém além de si mesmo, expressado pelos "ecos" que nada mais são do que suas próprias falas repetidas e ouvidas pelo próprio indivíduo, enfatizando também a sua solidão. Ele percebe que todas as suas expectativas foram alimentadas em vão, com ele próprio perdendo-se entre elas e sentindo-se enganado. O indivíduo constata ainda que se tornou uma espécie de armadura, um escudo contra possíveis relacionamentos interpessoais, afastando a si mesmo de tais envolvimentos. As linhas seguintes evidenciam sua luta para com sentimentos conflitantes. "Uma instância de brandura e a dúvida se concretiza/Com relutância em agrura, absorvida é a ojeriza/A ter uma emissão de prantos ressentidos". Uma pequena brecha para gestos afetuosos traz rapidamente a incerteza se aquilo é de fato sincero. E, mesmo com resistência por parte do indivíduo, o desamor, a antipatia acaba por tomá-lo. Esses sentimentos ainda evocam consigo mágoas e amarguras. A sua ânsia em poder estar com alguém é demasiada, mas, ele conclui que isto não passa de meros devaneios. "Ansiando lacrimar aos braços d'alguém/Porém há-me apenas sonhos, e nada além". As linhas seguintes começam expressando uma certa serenidade, "O êxtase lamentoso tem seu fim, e um invariável ciclo se fecha/Descansos breves movem-me à margem da paz", onde ele sente que tudo o que o corroía se esvaiu - toda as aflições, finalmente, se encerraram, deixando-o aliviado. No entanto, em seguida ele se questiona "Uma reles ilusão - que direito teria eu de sorrir a outrem?" e conclui "Abro a janela; hei de guardar energia para estar exausto". Sua solidão brada que ele não pode ter o privilégio da presença de outro alguém. E, ele avisa a si mesmo que é melhor guardar alguma energia para enfrentar a exaustão que é certa de se somar, outra e outra vez. A estrofe posterior pinta a imagem climática onde a neve preenche seu quarto, simbolizando a inércia que se assenta ao seu redor, e mesmo um novo dia já é consumido pelo panorama sem cores e ausente de vivacidade. "Coberto agora, exerço a fraqueza definidora das contradições/Cerco-me de idealização, paradoxos e culpa", aquilo que parecia ter sido digerido, ou mesmo aceito forçadamente, anteriormente retorna e desloca consigo a culpa. Ele torna a repensar na companhia de outrem, alimentando qualidades sobre este ente - até então apenas criado em sua mente. "Choro mansamente ao impossível, simulo a posse do afeto", a esta altura, suas lágrimas tendem a ser mais serenas e preenchidas com a imagem de alguém a emitir afeto e ternura. Ele se agarra a esta imagem como pode. No entanto, o verso seguinte e derradeiro torna a trazer uma tristeza ante a conclusão de que, para além do campo imaginativo, essa pessoa nunca será real. Ele poderá se sentir correspondido em afetos apenas em sua morte, pela própria morte, já que em seu âmago ele almeja-a, assim como ela o receberá sem questionamentos ou rejeição. "E no último adormecer, sei que sorrirei à mutualidade de tal emoção.", também pode ser interpretado que somente após a sua morte afetos serão emanados por uma outra pessoa, devido ao luto, a perda do indivíduo. Em vida ele não pode receber um mínimo deste afeto que, provavelmente, poderá ser gerado por alguém após o seu falecimento. No geral, Idealiza​ç​ã​o comunica a ausência de reciprocidade que ocorre, num nível integral, na sociedade. O distanciamento que permeia entre os indivíduos gera emoções penosas levando um indivíduo à clausura de si mesmo. Com mais ninguém além de sua própria companhia, ele passa a nutrir um ente em sua imaginação com qualidades que beiram a perfeição. Esta pessoa idealizada, talvez, possa transmitir aquilo que ele anseia tanto por receber: afeto. Na teoria psicanalítica, idealização é tida como uma espécie de mecanismo de defesa em que o indivíduo atribui qualidades perfeitas, ou quase perfeitas, a outra pessoa ou outras pessoas. Este mecanismo é uma forma de evitar a ansiedade ou os sentimentos negativos como rejeição, desprezo e amargura.



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